kitschnet - mini-pratos ao balcão: 10.06


30.10.06

paper cute








e de repente apercebi-me de que, a fazer o que faço, jamais me livrarei dos cortes de papel. ever.

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reevolução
*
todos os dias são a minha revolução. todos os dias sou a minha revolução.









*já agora assim mas em cor-de-rosa, pode ser?

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[um elevado à potência feminina]



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.doc pensar
[o word acabou de me oferecer como único sinónimo de activa a palavra agenciadeira.]

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29.10.06

lol e pop

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obigatório
*bri*lhan*te*

[aqui]

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27.10.06

grande idiotista
judite, risquei-te da lista. vais ter com a avillez. apago-te até dos items eliminados. qual comendada qual quê, uma qualquer! brutandade a pisar flores.
foi das entrevistas mais triste a que assisti. sufocou a palavra do senhor. a ganância foi atroz. foi tudo de uma agressividade indecente e correu mal. e eu ainda estou estupefacta. foi mau e na altura fiquei atrapalhada por ele. se ninguém to disser, olha, disse-to eu.

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todas as pessoas que têm no seu perfil de utilizador o seu par de olhos misterioso são imbecis?

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[last wall

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voz off
já sei, já sei, já sei! depois de um mês a tentar lembrar-me do nome daquele nariz. bem, mais das bochechas mas também do nariz. o nariz do apelido e o apelido do nariz familiar. vi-a o mês passado, no combio. não me viu ou outra coisa assim. também só a confirmei no espelho do vidro. o nome é nítido, como o meu, e ela também, que eu sei bem quem é. amiga de amigos ao longe. e agora o apelido? eu sabia perfeitamente. e agora? nunca chegámos a falar muito. embora gostasse dela, gostava assim com a distância que guardo daqueles de quem gosto logo e admiro, me admiro, à primeira. não lhes falo o mais das vezes. não quero estragar nada e/ou/talvez não me chego não vá pensar que sou parva ou que ali me interessa alguma coisa para lá do que realmente é verdade. mas o apelido nada. nem sinal. nem pista, tirando o facto de não ser comum. a semana passada vi-a numa montra do bairro alto. voltei para trás a confirmar e afinal já não era. e hoje, no meio de outras folhas públicas ei-la, ali sem mais nem menos afinal era. era mesmo; ela a rir-se de lado e eu a procurar furiosamente o nome dela no meio do texto. ufa, foi uma secura senil. mas agora já está

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bom génio

{aqui}
numa escala de 0 a 30: tudo

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26.10.06

o poder da compra
ainda antes de acabar de subir as escadas, já lhe oiço os pregões. velhote nada meigo despacha meias e chapéus a três cada.
espantosa foi a abertura de goela hoje quando anuncia a qualidade da coisa, de guarda-chuva em riste, com o seguinte cantar: olhem que isto é bom, isto dá para matar uma pessoa.

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25.10.06

jekyll and hyde





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fashion statement
Um pouco de trabalho, repetido trezentas e sessenta e cinco vezes, dá trezentas e sessenta e cinco vezes um pouco de dinheiro, isto é, uma soma enorme. Ao mesmo tempo, a glória está feita.
Do mesmo modo, uma porção de pequenos gozos compõem a felicidade. Criar uma banalidade, é o génio. Devo criar uma banalidade.

Charles Baudelaire, in 'Diário Íntimo'

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fiftififti

harsh mellow

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24.10.06

a diferença é toda esta. quem sabe, sabe.
Não sou nada
Nunca serei nada
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

[Estou hoje vencido, como soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer.]

f. Pessoa

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21.10.06

cumpre-se a promessa
www.studio09.fr.st





obrigada karim]

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calendar girl
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19.10.06

auto-confiança
Deus acredita nele próprio?

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nódoas negras
está explicado. é porque passo a vida a ir de encontro ao desconhecido.

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17.10.06

positivismo oportunista
encararia sempre o inferno como uma boa ocasião para poder dizer por lá umas belas coisas a umas quantas pessoas.

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feito à mão
ah estes é que são os oponentes

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16.10.06

sing-a-long
eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu eu. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. NÓS. tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu
aqui o departamento editorial não lamenta nada a periodicidade ondulante. pronto, era só para fazer inveja. agora tenho de voltar.
mas não vou sem antes dizer que jusqu'aujourd'hui é uma palavra magnífica e que todos os dias são maiores que o anterior.


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10.10.06

no further questions
os góticos usam pijama preto?

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9.10.06

crap book















[fotografia roubada. mas a mim também me levam tudo.

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8.10.06

envie-nos a sua candura hoje

Enérgico, sorridente, dinâmico e concreto?
é de si que precisamos.


RESPONSÁVEL DE UNIVERSO
m/f


(aqui)


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7.10.06

peito cheio

a propósito do feriado de carne embrilhe-que-é-para-o-caminho-5-de-outubro, lembrei-me do prejudicado senhor platão a quem trocaram a implantação da reública por um implante. e hoje dele já quase só sobra o busto.

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pessoalmente, na minha opinião
quem sabe, sabe-a toda

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5.10.06

frankly

[tenho um esquentador donnie darko.

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toda a verdedade

um estoiro de riso e eu pergunto com mais siso a conter-me como posso comer-me. e diz-me ela assim: que é como o nabo. há quem a troque pelo nabo na sopa. sim, a pimpinela come-se na sopa. às vezes em vez do nabo. porque são parecidos. a auto-descoberta é uma coisa gloriosa.

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3.10.06

punch line



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2.10.06

principalmente
dias de preparatório, oitavo ano, em visita de estudo. conferências. foi seleccionada para ir. dois dias uma noite. não era longe mas dormia-se. feliz com a eleição e sem vaidade mas contente por ver o empenho reconhecido, que o discernimento nesta idade já permite considerações destas. o primeiro dia acaba com a animação a trepar para a animalação e sem vontade de assistir vai deitar-se a pensar nas circunstâncias. tem 14 anos e acorda com pasta de dentes espalhada por todo o cabelo. alguém achou piada. sem lhes dar a esmola tomou banho, vestiu-se e quis sair dali mas não pode. um dia inteiro e o autocarro às cinco. não colaborou e não quis nem soube discutir o assunto. fez o seu trabalho não falou com ninguém porque não precisou. ninguém falou mas os outros olharam de lado. também ninguém perguntou nada. se o nervo toca a pele, está-se à altura daquilo que lhe acontece e punho cerrado que daqui não sai a indignação que revolve o estômago e amachuca o peito. no fim do dia, com todo o embora a salvar e saber bem, a professora de quem mais gostava e a mesma que a escolhera senta-se ao seu lado e quer saber a causa da abstinência. sem haver resposta a dar, pode ouvir-se a calma voz baixa com que lhe relata a acusação de infantilidade e má criação e a sentença de que provavelmente não deveria ter vindo. mas indo a procissão neste ponto já nada pode mudar nada, nem se tem vontade e acaba assim.
conta-se assim ao longe porque foi há muito tempo. e não foi totalemente inútil. e hoje lembrei-me. não conto para expor a feiura desta mulher com quem ainda hoje me cruzo e a quem não falo, nem tão pouco a alarvidade juvenil. na verdade este é um trauma que não serve para muito, nem quando contado. vivia bem sem ele mas foi um sapo que cuspi depois de tomado o sabor.
é porque as pessoas são complexadas. e eu percebo. mas é pena e faz estrago às vezes.
e porque detesto o estoicismo à la estúpida que me torna decorativa e me mostra cretina mas que nem sempre consigo evitar.
conto assim com vergonha. se calhar conto para ultrapassar o luto que sinto de cada vez que falo seriamente sobre mim.
mas principalmente porque há 6,800,000,000 pessoas a pisar o planeta. e eu levo isso em conta.


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golden ticket

http://fabricafeatureslisboa.blogspot.com

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muito porco ou nada
[não sei trocar as palavras até que sejam poesia, inverter-lhes o sentido de maneira a que tenham de as juntar por mim. eu ponho-as na mesa e o jantar está servido. também sei pouco de tudo. e dos outros e da vida dos outros. e já sei demais. demasiado fica melhor. parecido com semelhante em vez de parecido. tem graça a maneira, ai, o modo, como se fala do nosso/seu semelhante. é feio comparar, mas termos mesmo de comparar com parar para poder ver melhor. porque está tudo na perspectiva. só que ainda não disseram a todos que se pode aumentar a abertura e o tempo de exposição. e que a vida vem com coisas agarradas a ela. mas isso depois é com cada qualma. nem venho de outro lado que não o meu, venho daqui do lado, do paralelo, dos que se sentam no passeio a olhar sem fazer barrulho, mesmo quando arrumam os papéis. e o contexto é um problema. mas também o resto e a banda marcha. e o abstracto é quando o estrato foge, nos tiram o tapete ou se vai num que voa. sem solo mas muito a solo no sem fundo que no fundo é fundo sem fim. não me safo com o meu ar. tenho cara de parva e sou comida tal igual. qual quer que seja quer não. um pé na terra e outro de chumbo. e a banda marcha]

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cara de metade

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